segunda-feira, 13 de junho de 2016


Quem é o negro?  Quem é o Branco?

A aula teve inicio com um vídeo demonstrando situações racistas e a mistura entre raças publicados na internet, ouvimos também uma música de Elza Soares : A carne;  que traz uma forte reflexão sobre a condição do negro no Brasil, percebemos que o preconceito aqui é fenotipicamente elaborado, ou seja através da cor da pele, cabelo e traços faciais. A música traz tristes dados estatísticos e verdadeiros. Vemos essa evidencia quando olhamos para as pessoas que compõem os subempregos, os presídio, os hospitais psiquiátricos e que apresenta um maior grau de analfabetismo.

O negro acaba se tornando vitima de todos os males, pois é a carne mais barata, por esse motivo é a que sobra em todos os aspectos.

Essa ideia de inferioridade ainda reflete no Brasil atual, vemos o negro na base da pirâmide hierárquica, como a classe subalterna que serve a uma minoria dominante, e essa é uma enfermidade que lutamos para combater.

Diante dessas reflexões falamos sobre o conceito de genocídio que é um termo  criado como um conceito específico para designar crimes, assassinatos que têm como objetivo a eliminação da existência física de grupos nacionais, étnicos, raciais, religiosos.  

Ressaltamos também o conceito de etnocidio , que foi introduzida recentemente para qualificar a imposição forçada de um processo de aculturação a uma cultura por outra mais poderosa, destruindo assim os seus valores sociais e morais tradicionais da sociedade dominada, à sua desintegração e, depois, ao seu desaparecimento. Exemplos disso foi o que fizeram com os negros ao chegarem no Brasil, que só podiam cultuar ao seus orixás de forma disfarçada substituindo o nome deles por nomes de santos. Isso foi um processo de aculturação.

Diante desses impasses, acredito que  a educação deve ser um meio de reparação desse mal do século que nos atormenta, ela é a arma mais poderosa para conscientização dos indivíduos e para a promoção de mudanças.

Mais o que fazer quando está educação falha¿ Quando o racismo penetra de forma fantasiada nas nossas escolas, e começamos a criar justificativas para o não avanço do desempenho daquele determinado grupo de alunos. Com base em uma pesquisa realizada em uma escola foi verificado que o desempenho dos alunos denominados brancos era maiores.

A discussão não acaba por aí, durante a metade do século XIX, e a primeira metade do século XX vigoraram em várias partes do planeta teses eugenistas, que defendia a ideia de que o homem branco Europeu tinha o padrão da melhor saúde, beleza e inteligência comparada as demais raças. E nesse período algumas leis brasileiras incorporaram essas teses e derivaram outra aplicável a sua situação como a Lei do branqueamento que abriram as portas do Brasil para imigrantes brancos como Italianos, Canadenses e etc; a fim de misturar as raças para que a prole ficasse cada vez mais branca, e assim limpasse a barriga da nação. Termo pejorativo até hoje utilizado para se referir a uma criança que provavelmente nascerá com a pele escura.

A escola é um ambiente de oportunidades e não classificação, não deveria existir estereótipos para alunos bons e ruins. Deveria sim existir um local de igualdade, desenvolvimento humano e construção de identidades. Formando cidadãos críticos e bem informados para que assim atuem de forma positiva no mundo que estão inseridos. 

Então com base em todos esses conceitos, acontecimentos, vídeo e  música podemos perceber o quão sorrateira é a discriminação, e como ainda se faz presente em nosso meio. Descobrindo os sintomas poderemos combatê-la.

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