Quem é o negro? Quem
é o Branco?
A aula teve inicio com um vídeo demonstrando situações
racistas e a mistura entre raças publicados na internet, ouvimos também uma
música de Elza Soares : A carne; que
traz uma forte reflexão sobre a condição do negro no Brasil, percebemos que o
preconceito aqui é fenotipicamente elaborado, ou seja através da cor da pele,
cabelo e traços faciais. A música traz tristes dados estatísticos e
verdadeiros. Vemos essa evidencia quando olhamos para as pessoas que compõem os
subempregos, os presídio, os hospitais psiquiátricos e que apresenta um maior
grau de analfabetismo.
O negro acaba se tornando vitima de todos os males, pois é a
carne mais barata, por esse motivo é a que sobra em todos os aspectos.
Essa ideia de inferioridade ainda reflete no Brasil atual, vemos
o negro na base da pirâmide hierárquica, como a classe subalterna que serve a
uma minoria dominante, e essa é uma enfermidade que lutamos para combater.
Diante dessas reflexões falamos sobre o conceito de
genocídio que é um termo criado como um
conceito específico para designar crimes, assassinatos que têm como objetivo a
eliminação da existência física de grupos nacionais, étnicos, raciais,
religiosos.
Ressaltamos também o conceito de etnocidio , que foi
introduzida recentemente para qualificar a imposição forçada de um processo de
aculturação a uma cultura por outra mais poderosa, destruindo assim os seus
valores sociais e morais tradicionais da sociedade dominada, à sua
desintegração e, depois, ao seu desaparecimento. Exemplos disso foi o que fizeram
com os negros ao chegarem no Brasil, que só podiam cultuar ao seus orixás de
forma disfarçada substituindo o nome deles por nomes de santos. Isso foi um
processo de aculturação.
Diante desses impasses, acredito que a educação deve ser um meio de reparação
desse mal do século que nos atormenta, ela é a arma mais poderosa para
conscientização dos indivíduos e para a promoção de mudanças.
Mais o que fazer quando está educação falha¿ Quando o
racismo penetra de forma fantasiada nas nossas escolas, e começamos a criar
justificativas para o não avanço do desempenho daquele determinado grupo de
alunos. Com base em uma pesquisa realizada em uma escola foi verificado que o
desempenho dos alunos denominados brancos era maiores.
A discussão não acaba por aí, durante a metade do século
XIX, e a primeira metade do século XX vigoraram em várias partes do planeta teses
eugenistas, que defendia a ideia de que o homem branco Europeu tinha o padrão
da melhor saúde, beleza e inteligência comparada as demais raças. E nesse
período algumas leis brasileiras incorporaram essas teses e derivaram outra
aplicável a sua situação como a Lei do branqueamento que abriram as portas do
Brasil para imigrantes brancos como Italianos, Canadenses e etc; a fim de
misturar as raças para que a prole ficasse cada vez mais branca, e assim
limpasse a barriga da nação. Termo pejorativo até hoje utilizado para se
referir a uma criança que provavelmente nascerá com a pele escura.
A escola é um ambiente de oportunidades e não classificação,
não deveria existir estereótipos para alunos bons e ruins. Deveria sim existir
um local de igualdade, desenvolvimento humano e construção de identidades.
Formando cidadãos críticos e bem informados para que assim atuem de forma
positiva no mundo que estão inseridos.
Então com base em todos esses conceitos, acontecimentos,
vídeo e música podemos perceber o quão
sorrateira é a discriminação, e como ainda se faz presente em nosso meio.
Descobrindo os sintomas poderemos combatê-la.
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